Coletânea

Mãos à obra

 

 

Alguma hora, um projeto tem que começar. Alguns querem começar a fazer exercício físico, levar uma vida mais saudável. Há quem queira escrever um romance, colecionar lâmpadas, compor o próximo hit do verão ou ainda aprender a cozinhar (algo, aliás, que eu realmente deveria fazer).

Pessoalmente, tem anos já que eu pretendia criar um blog, por diversos motivos. Por exemplo, como estudante de jornalismo, sinto que preciso exercitar a escrita constantemente, afinal, supõe-se que é dela que vai depender toda a minha carreira e ganha-pão. Também me pareceu importante expor meus textos em algum lugar. Oras, se o pessoal de artes plásticas ou de direção de arte na publicidade têm um portfólio para demonstrar como trabalham, por que não usar a mesma ideia para mostrar como escrevo? Nunca se sabe em que isso pode ser útil.

Mas, acima de tudo, criar o Coletânea significa me dedicar semanalmente a esquecer um pouco o tempo e sua velocidade para escrever sobre os temas pelos quais sempre fui apaixonado. Ler, ouvir música, jogar games, assistir a filmes e tudo que está relacionado a isso. É uma chance de eu não esquecer que consumir essas histórias e artes nunca foi suficiente pra mim. Afinal, todo esse universo tem muito mais graça quando se cava os bastidores daquele longa preferido ou quando se passa horas pesquisando o que a letra de certa música pode representar. O prazer está em conhecer tudo.

Obviamente, essa é uma meta inalcançável. Mas a gente vai se esforçando para descobrir coisas novas sempre, não? Eu, sem sombra de dúvida, ainda tenho muito pra conhecer e aprender. Por isso mesmo, não vou escrever aqui com voz de autoridade sobre livros, filmes, HQs, games e afins. Afinal, estou aqui também para compartilhar descobertas, seja refletindo, contando histórias e curiosidades ou fazendo piada.

Então sejam todos bem-vindos! Espero que gostem do Coletânea e que me acompanhem nesse projeto. Agora é mãos à obra: pesquisar, refletir, descobrir, escrever, escrever e escrever. Sem esquecer de me divertir absurdamente no processo, claro. Por enquanto, fica pra depois o projeto “aprender a cozinhar”.

Max Valarezo

PS: Quero agradecer imensamente ao meu grande amigo de longa data, Marco Antônio Rougeth (@marcorougeth), pela ajuda técnica e pela paciência que possibilitaram que este blog tomasse forma e ganhasse vida.